Nevou pesado aqui durante dois dias e eu descobri que essa é a melhor motivação para segurar o facho e ficar em casa. Porque neve é linda e tals, mas só nesses primeiros dias e de se ver pela janela do lado de dentro. Pelo menos a criançada tirou o dia de folga do Zoom para brincar no frio e ter um pouco de vida normal.
Ow, e a vacina por suas bandas, Natasha? Não sei, nunca vi ao vivo, só vejo pela TV. Claro que anima saber que estão aprovando, e já tem gente tomando, mas a real é que tem mais ou menos dois milhões de pessoas na minha frente nessa fila. Tudo bem, o importante é que ela existe.
Mas ao mesmo desanima saber que as coisas no Brasil estão tão sem prumo. Sim, eu acompanho tudo, mas só comento quando acho que tenho algo acrescentar ao debate além de “que bosta”.
Ontem acabou “The Mandalorian” e estava deprimida porque com ele foi-se a minha dose extra de oxitocina do ano, na forma de Grogu, também conhecido como Bebê Yoda. A série já é boa, com seus elementos de faroeste espacial, tem Pedro Pascal muso, conecta bem com o resto do universo Star Wars e tem a sacada de gênio que é esse trocinho verde, zoiudo e orelhudo que faz barulhos de nenê e estica bracinhos pedindo colo. E me sinto absolutamente autorizada a admitir meu amor pelo Bebê Yoda já que nada menos que Werner Herzog também é obcecado por ele.
Aí descobri que se você buscar por baby yoda ou grogu no smartphone, tocar em “Veja em 3D”, tcharan, o bebezinho aparece na sua sala, minúsculo, mexendo as orelhonas e fazendo barulhinhos. Disney e Google, seus gênios do mal do marketing, obrigada.